segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Conheça dez novidades sobre a nova política de uso do Facebook



São Paulo – Com o fracasso da consulta pública realizada junto aos usuários até o começo desta semana, o Facebook conseguiu aprovar sua nova política de uso da rede social.

Ela dá mais poderes à empresa sobre as informações dos usuários, com o objetivo de abastecer os algoritmos publicitários.

Ao mesmo tempo, o Facebook anunciou nesta semana novas configurações de privacidade.

De acordo com o novo modelo, os novos controles serão divididos em três frentes: “Quem pode ver meu conteúdo?”; “Quem pode se conectar comigo?” e “Como evitar que alguém me incomode?”. Eles devem ser ofertados para os usuários brasileiros nas próximas semanas.

Veja abaixo dez novidades sobre as novas regras de uso do Facebook:

1 – Seguindo o novo regulamento, algumas informações - como nome, foto de perfil, foto de capa e trabalho - sempre estarão visíveis para outros usuários. Entretanto, somente os perfis públicos aparecerão nas buscas do Google;

2 - Suas mensagens e status nunca serão apagados, mesmo que o usuário exclua a mensagem, ela continuará hospedada nos servidores da empresa. Até se o usuário excluir sua conta, as informações continuarão salvas;

3 - O Facebook vai rastrear suas mensagens e páginas curtidas. Se você curte uma página automobilística e cita uma marca de carros em seu status, o Facebook pode concluir que você é um potencial comprador de carro e sugerir isso para as empresas;

4 - Ao postar uma foto sua em seu mural, você autoriza seus contatos a salvá-la em seus smartphones ou PCs;

5 – Os apps vão manter seus dados, mesmo depois de você desconectá-los;

6 – Nada de mensagens agressivas. O Facebook poderá editar ou excluir uma publicação sua caso ele acredite que ela coloque em risco o próprio usuário ou outras pessoas;

7 - As informações que você compartilha no Facebook também poderão ser utilizadas para direcionar anúncios fora da rede social;

8 – Antes, o Facebook mantinha dados e relatórios de campanhas publicitárias disponíveis para os clientes por 180 dias. Agora, esse prazo é sem limite;

9 – Se você é um morador da Califórnia poderá solicitar quais informações suas o Facebook está repassando para empresas terceiras. Se você mora no Brasil, esse serviço não estará disponível;

10 – O Facebook vai utilizar ainda mais cookies para monitorar os usuários. Segundo a empresa, eles servem para “fornecer uma experiência melhor, mais rápida e mais segura”.


Fonte: Info Exame

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Empresas de propaganda usam bug no IE para vigiar internauta


Algumas empresas de análise de publicidade estão usando uma vulnerabilidade do Internet Explorer com uma finalidade questionável: descobrir se os usuários da Internet estão, de fato, vendo as propagandas exibidas dentro de sites.

A falha identificada pela empresa britânica de segurança Spider.io permite que todos os movimentos do cursor do usuários sejam gravados. Utilizada por crackers, essa vulnerabilidade permite que as senhas de teclados virtuais, por exemplo, sejam identificadas. No caso das empresas de publicidade, a brecha é utilizada para um tipo de métrica chamada de "visibilidade" (em inglês, “viewability”), que é o que ajuda as empresas a decidir onde gastar seus orçamentos e focá-los apenas em anúncios mais produtivos.

A Spider.io publicou detalhes da vulnerabilidade na quarta-feira (12/12), mas a falha tem sido usada há algum tempo por, pelo menos, duas grandes empresas de análise de publicidade, disse o CEO da Spider.io, Douglas de Jager.

É esperado que propagandas exibidas em sites sejam uma rica fonte de receita para os anunciantes. Mas muitas pessoas não clicam nesse tipo de anúncio, o que torna mais difícil de medir se eles têm algum impacto sobre os clientes. Displays para anúncios são vendidos geralmente por uma taxa equivalente a mil impressões, conhecidos como COM (Custo por Mil).

As propagandas podem também ser exibidas no rodapé das páginas – local que quase nunca é freqüentado pelos visitantes. A falha no Internet Explorer permite que as redes de publicidade veiculem anúncios com um código JavaScript especial, a fim de descobrir se o anúncio foi realmente visto - o que é uma informação muito mais útil para os anunciantes.

Além disso, a falha também permite calcular qual o local do site o anúncio foi colocado. Alguns navegadores como o Chrome e o Safari são capazes de fornecer informações sobre a posição de um anúncio em relação à tela. Com essa informação, os anunciantes podem verificar se o anúncio está dentro da área de visão do usuário. Mas essa capacidade está desabilitada nesses navegadores, por questões de segurança.

Já o Internet Explorer não revela informações da tela, mas a vulnerabilidade do navegador pode revelar a posição do cursor do usuário em relação ao anúncio e a posição em relação à tela.

Jager disse que as duas grandes empresas de análise de publicidade utilizam a métrica para demarcar quais anúncios não estão sendo vistos - e colocar os anunciantes em uma espécie de lista negra. "Assim, eles usam os dados coletados para identificar quem é um bom anunciante e quem é ruim", disse Jager, em uma entrevista por telefone na quinta-feira. "Isso está sendo usado por experts em desempenho de comerciantes no mundo da publicidade online."

Isso significa que os anunciantes poderiam fazer mais dinheiro, uma vez que estão entregando o que considera-se um inventário para publicidade de alta qualidade.

Fonte: IDGNOW!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Facebook oficializa nova política de dados e promete diálogo


O Facebook oficializou nesta terça-feira, 11, a mudança em sua política de dados. A empresa havia aberto uma votação ao público do site para definir se a mudança seria aprovada, mas segundo as regras impostas pela rede social, os usuários foram voto vencido.

A companhia exigia que pelo menos 30% do bilhão de usuários do serviço deveria se manifestar para a votação ser validada. Entretanto, apesar de a esmagadora maioria dos votantes ter sido contra, apenas 700 mil usuários se manifestaram, um número muito inferior aos 300 milhões ordenados pela empresa.

Com isso, a própria ferramenta de votação do site foi encerrada, mas o Facebook promete dialogar com a comunidade antes de qualquer nova alteração em suas políticas.

"Entendemos que muitos de vocês têm uma forte opinião sobre manter a natureza participativa em nosso processo de governança do site. E nós também. Acreditamos que ter um diálogo significativo com nossa comunidade por meio de nossos processos de avisos e comentários é o ponto principal para tal esforço daqui em diante. Também planejamos explorar e implementar maneiras novas, inovadoras e efetivas de aprimorar este processo para maximizar o envolvimento dos usuários", postou Elliot Schrage, vice-presidente de Comunicação do Facebook.

Proposto no dia 21 de novembro, o documento trata da privacidade dos usuários, processo de governança do site, propriedade do conteúdo, políticas de propaganda e ainda propõe unificação com a base de dados do Instagram, recentemente comprado pela rede social.

Assunto sensível aos internautas, as informações pessoais seguirão sendo entregues a anunciantes, parceiros e desenvolvedores que criam os jogos, aplicativos e sites. Segundo o Facebook, normalmente as informações de cada internauta são armazenadas até a exclusão da conta, mas o prazo pode ser estendido caso a empresa julgue conveniente.

Fonte: Olhar Digital

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Google homenageia primeira programadora da história



Ada Lovelace foi filha do poeta inglês Lord Byron, algoritmo foi desenvolvido entre os anos de 1842 e 1843
São Paulo – O Google homenageia, nesta segunda-feira (10), por meio de seu logo alterado exibido em sua página de buscas, a condessa Ada Augusta Byron King, considerada a primeira programadora da história. Caso estivesse viva, Ada completaria 197 anos. 
Nascida em Londres em 1815, Ada foi a única filha reconhecida do poeta inglês Lord Byron. 
Apesar da projeção literária de seu pai, Ada ganhou reconhecimento ao criar  um algoritmo para o cálculo da sequência de Bernoulli usando a máquina analítica de Charles Babbage.
O algoritmo foi desenvolvido entre os anos de 1842 e 1843 e o trabalho durou nove meses. 
A máquina analítica foi um projeto de um computador mecânico, descrito pelo professor de matemática britânico Charles Babbage no ano de 1837.
Ada morreu no dia 27 de novembro de 1852, aos 36 anos. Em 1980, o Departamento de Defesa dos EUA registrou a linguagem de programação Ada em sua homenagem.  
Fonte: info-exame